EnergiaHoje | Comercialização
Abertura total do mercado livre vai demandar mão de obra qualificada
”O desafio é formar equipes para esse cenário, respeitar o cliente e entregar o que ele deseja, de forma customizável”, diz Rita Knop, diretora comercial da Neoenergia
A abertura total do mercado livre de energia coloca o consumidor como elemento central das relações comerciais, e isso vai demandar mão de obra preparada para atendê-lo com eficácia.
A opinião é de Rita Knop, diretora comercial da Neoenergia. Um ano e meio após assumir o cargo, e vinda do setor de telecomunicações, a engenheira eletricista entende que é essencial que as equipes comerciais estejam qualificadas para esse movimento do mercado.
”O desafio é formar equipes para esse cenário, respeitar o cliente e entregar o que ele deseja, de forma customizável”, disse à Brasil Energia, após sua participação na Rio Innovation Week, que acontece até sexta-feira no Rio de Janeiro. “O cliente de hoje é altamente conectado e tem capacidade tecnológica de fazer as melhores escolhas. Então, temos que fazer um setor inteiro pensar nele”, complementou.
Nesse sentido, para ela, a empresa que aliar liberdade de escolha a produtos e serviços diferenciados para este novo consumidor ganhará vantagem competitiva. “E isso se alia ao movimento de descarbonização e de diversidade que as companhias perseguem. Na Neoenergia acreditamos que a diversidade é fundamental para a inovação, para sustentabilidade e, especialmente, para trazer os melhores resultados para a empresa”, complementou a executiva.
Rita citou como exemplo a Escola de Eletricistas, iniciativa da Neoenergia que já formou mais de mil mulheres, o programa Potencialize, que busca a inclusão de gênero e raça para toda organização, e o HerEnergy que incentiva mulheres a liderarem projetos que são levados à governança global do Grupo Iberdrola.
Clarissa Sadock, VP de Energia Renovável e ESG da Vibra Energia, que também participou com Rita de um painel sobre as lideranças femininas na feira de inovação, destacou que a percepção do consumidor quanto à postura das organzações em aspectos ligados à sustentabilidade e diversidade torna-o mais exigente também.
“Temos que mostrar o valor que a diversidade gera para as empresas. Além disso, temos que preparar as mulheres que entram nas empresas para futuras promoções, assim como trabalhar na base, com a abertura de estágios, por exemplo”, ressaltou.
Rita e Clarissa participaram do painel “Mulheres no Setor de Energia” do Energy Hub Summit, realizado na terça-feira (13) na Rio Innovation Week 2024 e mediado por Rosely Máximo, sócia e editora-chefe da Brasil Energia.
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