Revista Brasil Energia | Bahia Oil & Gas Energy 2024
Práticas de ESG elevam a marca de empresas, segundo executivos
Painelistas afirmam que a adoção do ESG no ambiente corporativo está cada vez mais forte no Brasil, e que o país possui potencial para tomar a frente nesse tema
A sigla ESG (Environmental, Social & Governance) tem se tornado cada vez mais importante no cenário empresarial no Brasil. O tema, que avalia como uma corporação incorpora no seu processo de tomada de decisão aspectos Sociais, Ambientais e de Governança, foi amplamente debatido na Arena Acelen ESG no último dia do Bahia Oil & Gas Energy 2024 (24).
Foram apresentadas diversas práticas e recomendações que algumas empresas já estão adotando e tendo resultados positivos. O diretor da Etep Indústria Metalúrgica Ltda, Marcelo Jezler, explicou que as políticas de ESG no Brasil estão ficando cada vez mais fortes.
“Tempos atrás eu acreditava que essa prática não teria futuro. Hoje eu vejo o Brasil num nível muito avançado em relação ao ESG. O país polui muito pouco em relação a outras economias que têm energia a base de termelétricas e outras pautadas no carvão, por exemplo. A nossa matriz é majoritariamente hidrelétrica, então eu vejo o Brasil na frente nesse aspecto e em muitos outros como a governança e a aplicação de políticas ambientais”, explicou.
Alexandre dos Reis, gerente de Relacionamento com Fornecedores e Sustentabilidade da Petrobras, mostrou algumas práticas que norteiam a atuação da estatal. Entre elas, uma área exclusiva para treinamento de empresas que queiram fazer negócios com a Petrobras.
“Nós disponibilizamos alguns cursos online para empresas que estejam interessadas em fazer negócio com a Petrobras e tenham o desejo de aprender sobre o assunto. Tem cursos em inglês, cursos em português e muitos de nossos colaboradores em diversas áreas recomendam que as empresas abordem o tema”, disse Reis.
Já Manuel Amorim, que atua na área Comercial da Relimpp Serviços Industriais, destacou alguns benefícios que a prática de ESG traz ao mercado corporativo, como a atração de investimentos, a elevação na reputação da marca institucional e um significativo aumento na eficiência operacional.
Por fim, Anabal Santos Jr, secretário executivo da Abpip, falou sobre a importância do ESG para operadores independentes e destacou a conversão de interesse dos associados para a realização plena da prática de ESG nas empresas. Segundo o executivo, a demanda está viva no mercado empresarial.
Newsletter Opinião
Cadastre-se para receber mensalmente nossa newsletter com os artigos dos nossos Colunistas e Articulistas em Petróleo, Gás e Energia